Sistemas eletrônicos

Sistemas eletrônicos

Conforme estimativas de União Europeia haveria uma redução de 500 mortes e 2500 ferimentos graves nos acidentes de trânsito se todos os caminhões e ônibus fossem equipados com sistemas eletrônicos.

Sistemas de estabilidade oferecem valor real às frotas, tanto em termos de segurança quanto em retornos financeiros. No entanto, o valor entregue pode variar e é contingente no sistema selecionado. Diferentes sistemas de estabilidade oferecem diferentes níveis de desempenho (nem todos os sistemas são criados igualmente). Neste treinamento tentamos dar uma ideia sobre os diferentes sistemas para que ajude você a ler e entender as diferenças, bem como as razões para selecionar o sistema de estabilidade total, não apenas por hoje, mas para o futuro.

Siglas: 
ABS – Sistema de Frenagem Antibloqueio 
ESP – Programa Eletrônico de Estabilidade
 EBS – Sistema de Frenagem Eletrônico

Conceito ABS:

O freio ABS originou-se da expressão alemã Antiblockier-Bremsesystem, hoje traduzido para o idioma ingles Anti-lock Breaking System, que é um sistema de frenagem que evita o bloqueio da roda, quando o pedal de freio é acionado fortemente e entra em derrapagem, deixando o veículo sem aderência ao solo. Assim, evita-se o descontrole do veículo permitindo que obstáculos sejam desviados enquanto se freia.
Os primeiros sistemas ABS foram desenvolvidos inicialmente para a frenagem de aviões, já que nestes o método de frenagem thershold breaking não é possível realizar tal tarefa. Um sistema primitivo foi o sistema desenvolvido por Dunlop, introduzido na década de 1950 e ainda utilizado em alguns modelos de aeronaves, o qual era totalmente mecânico.
O freio ABS atual foi criado pela empresa alemã Bosch, tornando-se disponível para uso em 1978, com o nome “Antiblockiersystem”.

Conceito ESP:

O aperfeiçoamento do ABS através da introdução do o ESP (Programa eletrônico de estabilidade) possibilita a estabilização automática do veículo em situações extremas de dirigibilidade e com isso, uma considerável redução nos riscos de derrapagens e capotamentos. Com o ESP, a direção e velocidade da composição completa são automaticamente corrigidas em situações de perigo. Com uma intervenção seletiva nos freios individuais de cada roda e no gerenciamento do motor o ESP fornece um sistema de apoio automático para o condutor em situações críticas.

Como primeira empresa fornecedora do ESP a nível mundial a Knorr-Bremse desenvolveu um sistema ESP também para composições de reboques, denominadas trens articulados.

Conceito EBS:

O EBS (sistema eletrônico de frenagem) integra as funções básicas de controle de frenagem ABS e ASR, em um sistema eletrônico. As vantagens do controle eletrônico sobre o controle pneumático convencional são o curto tempo de resposta e a distância de parada, resultando em uma elevada segurança nas estradas. O sistema eletrônico de frenagem (EBS) possui funções adicionais tais como controle de desgaste, controle cruzeiro para decidas de serras com o acionamento de retardadores e controle de força de acoplamento (CFC), um sistema que distribui potência de frenagem otimizada entre o veículo trator e as carretas e reboques.

Fontes:

https://www.knorr-bremse.com.br/pt/commercialvehicles/products_1/electronicsystems/electronicsystems.jsp

A importância do caminhoneiro no Brasil

A importância do caminhoneiro no Brasil

Chegamos ao último artigo do ano. Ao decorrer dos textos trouxemos diversas curiosidades sobre a vida e o dia a dia do caminhoneiro. Dos homens e mulheres que viajam pelas inúmeras estradas brasileiras, das inovações que virão para o mercado nos próximos anos, das campanhas de conscientização, dicas de saúde… E para encerrar, nada melhor do que compilar tudo isso e falar da importância dos caminhoneiros no Brasil.
     O modal rodoviário, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT) de 2017, representa 60% do transporte nacional de cargas. Logo, é nítida a importância para economia do país os profissionais do transporte pesado. Mas não precisamos apenas falar dos números, pois na greve de 2018, por exemplo, o país sentiu o quanto depende dos caminhoneiros para os mais variados setores, até mesmo a exportação.

Saúde

2020 surpreendeu a todos, de forma nada positiva, com a pandemia do coronavírus, covid-19, alterando os planos a nível mundial. Contudo, algumas profissões consideradas essenciais não puderam parar, para que tanto a economia, quanto a própria saúde pública não entrasse em colapso.

Além dos profissionais da saúde, que exercem um papel fundamental, ainda mais em meio a uma pandemia, estão os caminhoneiros mantendo suas viagens Brasil afora, tornando possível as compras e demandas chegarem até as cidades, garantindo que mais pessoas possam ficar em casa aguardando suas encomendas na segurança de seus lares, tão como levando remédios aos departamentos de saúde.

Entretanto, tal qual os profissionais da saúde, ainda que em escalas diferentes, os caminhoneiros também estão expostos ao vírus, o que se torna mais perigoso quando muitos desses, segundo a CNT, possuem mais de 44 anos, próximos de estarem no grupo de risco. A idade, no entanto, não é o único fator que amplia os riscos de infecção para o covid-19. Já tratamos em outros artigos o quanto a profissão exige do físico e do psicológico dos caminhoneiros. O quanto as altas horas sentado na boléia demandam e desgastam a saúde, exigindo cuidados e exercícios periódicos. Esses fatores também colaboram para tornar os caminhoneiros, e demais profissionais dos transportes pesados, grupo de risco.

O futuro da logística

     A pandemia acelerou pontos das quais já nos encaminhávamos para. Um exemplo são as demandas digitais, como compras dos mais variados produtos, aulas, reuniões, tudo virtual e no conforto da casa. O Brasil registrou um aumento médio de 400% no número de lojas que abriram o comércio eletrônico por mês durante o período da quarentena.

Como dito por Rui Maciel em seu artigo ao site Canaltech: “Segundo dados do índice MCC-ENET – desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), em parceria com o Movimento Compre & Confie – as vendas do setor mais que dobraram em junho de 2020. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a alta foi de 110,52%.”

A ABComm e a Konduto registraram também um aumento de 40% no número de vendas on-line, sendo grande parte sapatos, roupas, autopeças, eletrônicos… Ou seja, independente do produto, para chegar até o cliente, antes passam pelo caminhão. E o cenário apresentado pela pandemia só antecipou o que já estava escrito, as vendas online, o comércio digital é o futuro e a logística se molda para isso. Novos meios de transportes ou investimentos podem começar a focar em outros modais, mas por enquanto, o Brasil demanda do modal rodoviário, tem seus olhos e sua atenção para ele e depende dele para que o país se mantenha ativo. Contudo, não adianta a demanda e a atenção se voltar para o transporte pesado, mas a valorização à esses profissionais não melhorarem.
     Por isso, sabendo que não há como ignorar a importância dos caminhoneiros, é que encerramos o nosso ano, nos artigos, deixando claro o quão somos gratos a todos que percorrem os 1.7 milhão de quilômetros de estradas do Brasil para nos levar conforto e comodidade. Seguiremos valorizando e buscando as melhores soluções para segurança destes motoristas.


Fontes:

https://canaltech.com.br/e-commerce/vendas-via-e-commerce-dobram-em-junho-no-brasil-169241/

https://blogdocaminhoneiro.com/2017/06/profissao-caminhoneiro-importancia-desse-profissional-para-a-economia/

https://blog.rodojacto.com.br/profissao-caminhoneiro-a-importancia-desses-profissionais-para-economia-brasileira/

https://www.istoedinheiro.com.br/pandemia-do-coronavirus-faz-e-commerce-explodir-no-brasil/

NOVEMBRO AZUL – A Saúde dos caminhoneiros

NOVEMBRO AZUL – A Saúde dos caminhoneiros

No mês anterior focamos na saúde das caminhoneiras, com ênfase no câncer de mama. Já este mês, focaremos na saúde dos caminhoneiros, para falar mais sobre o câncer de próstata. Ainda que haja muito a ser melhorado nos cuidados com a saúde por parte das mulheres, não há como negar que elas se cuidam mais do que seus colegas homens… Contudo, há cuidados quando falamos dos profissionais de logística rodoviária que servem tanto para elas quanto para eles.

O longo período em viagem sentados, má alimentação, pouco exercícios, sono desregulado, estradas perigosas, estresse… São alguns dos fatores em comuns tanto nos homens quanto nas mulheres. Não só isso, esses são problemas facilmente lembrados ao se falar de caminhoneiros, e é por isso que ao identificarmos a tamanha demanda, não só física quanto psicológica, é que esses profissionais precisam cuidar de sua saúde.

Saúde em segundo lugar |

    Algumas empresas de logística já possuem um RH mais focado na saúde de seus profissionais. Com estruturas e demandas acessíveis e viáveis aos caminhoneiros. Porém, ainda há outras que não tomam a devida atenção, entregando demandas longas e prazos curtos aos profissionais.

     Esses são os casos que afetam a saúde dos funcionários, e reforçam também um comportamento do próprio profissional, a focar no tempo de entrega e não em sua saúde.

     A concessionária Arteris realizou, entre janeiro e dezembro de 2017, uma pesquisa com cerca de 3.522 caminhoneiros que passava pelos trechos de concessão do grupo, com questões ligadas a rotina das viagens, alimentação, falta de atividade física e horas de sono. Como esperado, os resultados seguiram preocupantes.

Dos ouvidos, 30% estavam obesos; 35% apresentam colesterol alto e 37% possuem glicemia alta. A falta de sono também foi constatada: 25% enfrentam uma jornada de mais de 18 horas no trânsito e 51% dormem na própria boleia do caminhão. A pesquisa ainda revelou que 33% ficam fora de casa cerca de 20 dias em um único mês e, para driblar o cansaço da profissão, 19% deles utilizam anfetaminas.

Outros dados da pesquisa da Arteris foram:

3% ficam hospedados em hotéis na rotina de trabalho;

19% usam anfetaminas;

7% estão na faixa mais alta na Escala de Sonolência de Epworth, que indica um risco 70% maior de sofrer acidente automobilístico;

31% têm sobrepeso;

7% sofrem com hipertensão;

35% possuem triglicérides alta.

Os acidentes de trabalho também fazem parte da rotina dos caminhoneiros. O levantamento também apontou que 23% dos entrevistados já sofreram algum tipo de acidente nas estradas. (Fonte: Na boleia)

Câncer de próstata |

     O longo período sentado, falta de exercícios, a má alimentação ou ingestão frequente de alimentos gordurosos, podem se tornar fortes fatores para o câncer de próstata. O mês de novembro é conhecido mundialmente pelas ações no combate contra esse câncer, tão como a saúde do homem.

     Em meio de um problema ainda cercado de preconceitos e que afetam diretamente na saúde masculina, sendo a quarta causa de morte por câncer no Brasil e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo. Também é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens, os profissionais do transporte devem se preocupar e tomar ainda mais os devidos cuidados.

     Um estudo realizado em 2016 pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontou que 51% dos homens nunca consultaram um urologista. O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento curativo da doença, mesmo que ainda não possua uma prevenção definitiva.

Mas qual a razão dos motoristas se preocuparem ainda mais?

     Um estudo realizado na Carolina do Norte/EUA envolvendo 2.132 homens que faziam parte de um programa de tratamento de câncer de próstata naquele estado, os questionou quanto suas ocupações, históricos profissionais e sobre a ocupação que desempenhavam naquele momento.

Os resultados apontaram que os caminhoneiros, ou profissionais que passavam a maior parte de seu tempo dirigindo, apresentavam quatro vezes mais probabilidade de ser diagnosticado com um tumor na próstata do que aqueles que desempenhavam outras profissões. Além disso, o câncer de próstata tendia a ser mais agressivo nos caminhoneiros do que nos demais participantes do estudo.

A teoria dos pesquisadores é de que o risco de câncer de próstata é maior entre caminhoneiros por causa da “vibração de corpo inteiro” que esses experimentavam com frequência. A teoria é de que esse tremor provocado pelo motor do caminhão pode resultar na inflamação da glândula da próstata, o que poderia resultar em câncer, ou aumentar a produção de testosterona, o que aumenta o risco de desenvolvimento de tumores.

Fatores de risco & Sintomas |

     Vivemos em um momento de instantaneidade. Tudo é para agora e as pressões, tão como a ansiedade de cumpri-las, nos anseiam para seguirmos na vida frenética. Contudo, não podemos deixar de dar os devidos cuidados e atenção para nossa saúde.

     Por isso, segue alguns fatores de risco e os sintomas do câncer de próstata:

Fatores de risco:

  • Idade (cerca de 62% dos casos são de homens a partir dos 65 anos). – Lembre-se que a partir dos 40 já é necessário fazer o exame! –
  • Histórico familiar.
  • Raça (maior incidência entre os negros).
  • Alimentação inadequada, à base de gordura animal e deficiente em frutas, verduras, legumes e grãos.
  • Sedentarismo.
  • Obesidade.

Sintomas (só aparecem nos casos avançados):

  • Vontade de urinar com urgência.
  • Dificuldade para urinar.
  • Levantar-se várias vezes à noite para ir ao banheiro.
  • Dor óssea.
  • Queda do estado geral.
  • Insuficiência renal.
  • Dores fortes no corpo.

Sintomas devido às metástases:

  • Dor na área lombossacra, se irradiando para a pelve e para as pernas (metástase óssea). As dores ósseas são de forte intensidade e de difícil controle com analgésicos comuns.
  • Fraturas patológicas:  fraturas ósseas desencadeadas por traumas pouco intensos em virtude da fragilidade e desmineralização provocada pelas metástases ósseas.
  • Desconforto perineal e retal: decorrente do tamanho do tumor e da invasão  da parede pélvica.
  • Anemia: decorrente  da invasão da medula óssea, pelas células cancerosas.
  • Perda de peso acentuada.
  • Perda de força muscular e paraplegia: em fase muito avançada da doença as metástases ósseas da coluna, podem causar compressão da medula espinal e culminar com a perda de força muscular e finalmente paraplegia.
  • Astenia (perda da força física).
  • Náuseas.
  • Oligúria: causada pela uremia.
  • Sangramento urinário.
  • Insuficiência renal obstrutiva: obstrução progressiva da drenagem da urina dos ureteres para a bexiga, causando acúmulos de substância tóxicas ao organismo não eliminadas.
  • Queda progressiva do estado geral.

Recado final |

Não deixe qualquer preconceito ser maior que o cuidado com sua saúde. Cuide-se, fique atento, e mantenha os exames em dia. Podemos todos reverter estes números e torná-los cada vez menores, além de deixar nossos profissionais mais saudáveis.

O excesso de trabalho é nocivo, e uma pauta que há anos diversos caminhoneiros estão trazendo, pois um equilíbrio e cargas de trabalho mais justas, permitem uma melhor saúde mental e física, principalmente em uma profissão que exige tanto como a de cruzar longas estradas.


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Fontes:

https://www.revistacaminhoneiro.com.br/novembro-azul/

https://exametoxicologico.labet.com.br/como-o-excesso-de-trabalho-impacta-a-saude-de-caminhoneiros/

https://blogdocaminhoneiro.com/2015/11/novembro-azul-a-vez-dos-homens/

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-prostata/4451/28/

https://www.boasaude.com.br/noticias/10430/caminhoneiros-estao-em-maior-risco-de-cancer-de-prostata.html

Outubro Rosa – Caminhoneiras e o combate ao câncer de mama

Outubro Rosa – Caminhoneiras e o combate ao câncer de mama

Em artigos anteriores, já mostramos a realidade das mulheres no mercado de logística. As caminhoneiras representam 6,2% dos profissionais dessa área, ganhando mais representatividade a cada ano. São inúmeras as dificuldades que elas passam ao atuarem nesse ramo, pois além dos problemas recorrentes da logística nacional, casos de assédio e abordagens infelizmente ainda são comuns.

Entretanto, há um outro fator que também se manifesta com mais força nas mulheres; o câncer de mama. A doença, que mata 10.000 mulheres por ano no Brasil, tem em Outubro seu mês principal para campanhas de prevenção, mas assim como os demais meses temáticos, são pautas que devem ser falados com mais frequência.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, do Ministério da Saúde, estima-se que no Brasil em 2020 cerca 66.280 casos novos foram diagnosticados em mulheres. Em 2018, 17.572 mulheres vieram a óbito no país. O Instituto também reforça que:

“ O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, representando 24,2% do total de casos em 2018, com aproximadamente 2,1 milhão de casos novos. É a quinta causa de morte por câncer em geral (626.679 óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres 1.

            No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. Para o ano de 2020 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres”

Mantendo o intuito de conscientizar, diversas são as empresas de logística que lançam materiais com dicas tanto para prevenção da doença quanto para uma vida mais saudável, aplicando ações pontuais a realidade das vastas horas na boleia.

Campanhas

Em 2016, a caminhoneira Rosa Maria Richartz percorreu as rodovias brasileiras a bordo de um Volvo/FH cor-de-rosa, em uma campanha de conscientização e combate ao câncer de mama. Naquele ano foi o primeiro veículo do modelo a sair de fábrica na cor rosa.

O trajeto, que partiu de Jaraguá do Sul (SC) até o estado do Mato Grosso, foi transportando a carcaça de um gerador de energia que pesava 60 toneladas. Devido a isso, considerado uma carga especial, Rosa foi acompanhada pela PRF e viajou em uma velocidade máxima de 40 Km/h. A viagem levou cerca de 20 a 30 dias, passando por diversas cidades brasileiras com a mensagem de prevenção.

Dicas e prevenção

Conhecer os sintomas do câncer de mama é essencial, e deve ser discutido e divulgado por entre as caminhoneiras.

São eles:

  • alteração de forma ou tamanho da mama;
  • calombos no braço;
  • caroços na mama que não diminuem de tamanho;
  • coceira nos mamilos;
  • corrimento mamário;
  • dor nas axilas;
  • inchaço de toda ou parte de uma mama;
  • inversão dos mamilos.

Algumas formas de prevenção são por meio do autoexame e da mamografia; mas existem outras ações que colaboram e muito nos cuidados para evitar a doença.

Torna-se clichê falar em alimentação saudável, mas é um fator fundamental para saúde como um todo. Dietas ricas em vitaminas A e D previnem a manifestação desse tipo de câncer.

Comer batata-doce, espinafre, manga, pimentão, atum e salmão, cereais enriquecidos e gema de ovo, são exemplos de alimentos ricos nessas vitaminas.

Evitar bebidas alcóolicas é sempre importante. Não só pela profissão, mas também pelo álcool estar associado a mais de 200 tipos de enfermidades, entre doenças cardiovasculares, digestivas, hepáticas, mentais e mamárias.

Praticar Atividades Físicas é importantíssimo para um organismo mais ativo e é uma valiosa ação para evitar enfermidades. Por isso, sempre que possível, saia da cabine do veículo para realizar uma atividade física. Aproveite os intervalos para focar em sua saúde.

Autoexame na viagem

São muitos os dias que as profissionais ficam na estrada, e para isso é importante que se faça o autoexame com frequência.

Mas você sabe como realizá-lo? Confira:

Em frente ao espelho:

  • Posicione-se em frente ao espelho;
  • Observe os dois seios, primeiramente com os braços caídos;
  • Coloque as mãos na cintura fazendo força;
  • Coloque-as atrás da cabeça e observe o tamanho, posição e forma do mamilo;
  • Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção.

Em pé (pode ser durante o banho)

  • Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
  • Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda;
  • Divida o seio em faixas e analise devagar cada uma dessas faixas. Use a polpa dos dedos e não as pontas ou unhas;
  • Sinta a mama;
  • Faça movimentos circulares, de cima para baixo;
  • Repita os movimentos na outra mama.

Deitada

  • Coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita;
  • Sinta a mama com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão;
  • Apalpe a metade externa da mama (é mais consistente);
  • Depois apalpe as axilas;
  • Inverta o procedimento para a mama esquerda.

Caso sinta algum nódulo ou mudança na textura ou tamanho, procure um médico ginecologista. Ele realizará o exame clínico de mama e poderá solicitar a mamografia.

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            Falar não só do Câncer de mama, assim como de outras doenças ainda é um certo tabu. Seja pelo medo, receio ou desinformação, pouco é falado até que o tema seja apresentado ou que ocorra em alguém próximo. É importante, como dito, que haja um diálogo entre colegas de profissão, não só caminhoneiras, mas como um todo, principalmente em profissões que exigem do físico e despendem muito tempo.

            Divulgar informação é fundamental para que possamos tomar os devidos cuidados, e trabalhar para que o conhecimento sobre sintomas, cuidados e prevenção chegue a todos os níveis de cultura. Mais de 10.000 mortes por ano é um número alarmante e que deve ser trabalhado não apenas no mês de outubro, mas com a frequência para que esse índice crescente volte a diminuir. 

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Fontes:

https://www.oestemais.com.br/transito/caminhoneira-catarinense-ajuda-a-divulgar-campanha-contra-o-cancer-de-mama/

https://blog.rodojacto.com.br/outubro-rosa-nas-estradas-como-as-caminhoneiras-podem-se-proteger-do-cancer-de-mama/

https://www.gineco.com.br/saude-feminina/exames-de-rotina/autoexame-das-mamas/

https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude#nota1

https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer

Setembro Amarelo – Saúde mental dos caminhoneiros

Setembro Amarelo – Saúde mental dos caminhoneiros

Viagens de longas distâncias, prazos curtos, estradas precárias, violência… Essas são algumas das dificuldades de quem trabalha no meio rodoviário, principalmente dos caminhoneiros. Muitos desses assuntos já foram tratados em artigos anteriores, mas ao passar por tudo isso, como fica a saúde mental dos motoristas?

Tocar nessa pauta é culminar todas as anteriores. Desde as aflições e dificuldades, os prazeres, os sentimentos para com a profissão… Não há bons resultados sem boa saúde, mas nem todos os problemas são físicos, e se a mente não estiver sã pode levar a problemas maiores.

Sabemos que no Brasil ainda temos uma maioria masculina no mercado do transporte, 93.8% são homens, tão como esses tem mais dificuldade em ter cuidados com sua saúde. Frequências médicas, exames preventivos, boa alimentação entre outros cuidados estão ainda longe de ser prioridades para a maioria masculina. Com isso torna-se mais fácil o desencadear de outros problemas de saúde.

Segundo o estudo “Agravos à saúde, hipertensão arterial e predisposição ao estresse em motoristas de caminhão”, publicado na Revista da Escola de Enfermagem da USP, de 258 motoristas entrevistados, 33% eram portadores de possíveis transtornos mentais. As maiores frequências de respostas positivas foram:
● Sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (56%);
● Dormir mal (47%);
● Sentimento de tristeza (38%);
● Presença de dores de cabeça (37%);
● Ter dificuldade para tomar decisão (30%);
● Má digestão (30%);
● Sensação desagradável no estômago (26%);
● Sentir cansaço freqüente (23%);
● Tremores nas mãos (23%);
● Dificuldade de pensar com clareza (20%)

Os números assustam quando se vê na perspectiva onde ⅓ dos profissionais, que são a base da logística nacional, estão com pré-disposição ou já estão com problemas psicológicos. As mudanças a serem feitas são diversas, muitas no próprio mercado e nas cobranças impostas aos motoristas, exigindo-os cargas altíssimas de trabalho para que as metas sejam batidas.

Entretanto, sabemos que mudanças maiores são mais difíceis, e por isso é importante os profissionais tomaram medidas particulares para cuidar de sua saúde mental. São mudanças próprias, que já possuem significativo valor em como a mente a o corpo recebem.

Dicas para uma melhor saúde mental:
Essas são ações pontuais que podem ajudar o caminhoneiro, ou demais profissionais de logística, a mudar seu comportamento e ajudá-lo quanto a saúde psicológica.

  1. Auto avaliação: Pontue, com sinceridade, quais os principais problemas que vem sentindo. Seja com o veículo, com pessoas que o incomodam, com dores físicas, e com as angústias. Após pontuado, elenque o que ou quem poderia resolver. Essa simples ação já ajuda a clarear um pouco os problemas, tornando alguns até mais simples.
  2. Distância, Solidão e Família: A solidão das estradas é um forte fator entre os caminhoneiros. São horas, dias, com a companhia de música, rádio e dos pensamentos, mas a falta de diálogo deixa sua marca. Hoje tornou-se mais fácil quebrar essa distância com o uso das tecnologia. É importante que se
    tenha uma frequência de ligações com amigos e familiares, para conversar, distrair e relaxar.
  3. Exercícios: Quando falamos de exercícios, não necessariamente falamos de longas atividades ou de academia. Mas de uma caminhada no tempo livre, ou uma corrida… E no período de viagens, muito importante que se faça alongamentos. Doenças cardiovasculares, tão como algumas ligadas ao tempo excessivo sentado, são recorrentes.
  4. Procurar ajuda: Quando o problema é grande e ações isoladas não conseguem resolvê-lo, não há problema em buscar ajuda. Contudo, ainda há um preconceito quanto a isso. Buscar ajuda é focar na sua saúde, no seu bem, e no bem dos que o cercam.
  5. CVV (Centro de Valorização a Vida): Caso tenha dúvidas se realmente precisa de um acompanhamento psicológico, ou se tem a ciência, mas não sabe como começar, procure conversar com alguém do CVV (telefone 188, email e chat 24 horas todos os dias). Serão profissionais voluntários prontos para receberem demanda de queixas de ordem emocional. Seu foco principal é ajudar a combater e evitar suicídios, mas aceitam demandas de dificuldades emocionais, e saberão guiá-lo na ajuda que deve ser tomada.

    As dificuldades são enormes, em tempos de pandemia as demandas aumentaram, tornou-se ainda maior a carga de trabalho aos profissionais da logística, mas a valorização pela saúde deve prevalecer. Identificar mudanças de comportamento repentino, tristeza, ansiedade, entre outros sintomas, é importante. Reflita sobre o que foi percebido, busque se cuidar e ter uma vida melhor.

    Setembro Amarelo é o mês de prevenção ao suicídio, tão como outros meses temáticos, são pautas que devem ser frequentes. Profissões que demandam demais do físico e do mental, possuem valor gigantesco aos consumidores e usuários do produto ou serviço, mas o valor da vida está acima de qualquer coisa.
    Cuide-se!

    Valorize-se! Por você e por aqueles que o amam.

    Fontes:
    https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342009000600021&scrip
    t=sci_arttext&tlng=pt
    https://www.scielosp.org/article/sausoc/2008.v17n4/35-45/#
    https://trucao.com.br/como-vai-a-saude-dos-caminhoneiros/
    http://www.examepelobem.com.br/pt-br/post/motorista-que-tal-cuidar
    -da-sua-saude-mental/
    https://blog.rodojacto.com.br/saude-do-caminhoneiro-dicas-para-mel
    horar-a-vida-nas-estradas/
    https://exametoxicologico.labet.com.br/como-evitar-que-rotina-afet
    e-saude-mental-do-motorista/
    https://www.ocarreteiro.com.br/saude-mental-na-estrada/
    https://www.cvv.org.br/conheca-mais/

A ampliação das ferrovias impactará os caminhões?

A ampliação das ferrovias impactará os caminhões?

Um país respira melhor quando seus modais funcionam bem, e permitem o mercado logístico escolher por onde é melhor transportar. São vários os países que com alta tecnologia ferroviária, investem também em potentes caminhões. Mas em um país continental como o Brasil, por quê depender tanto do modal rodoviária? Investir em ferrovias prejudicaria os caminhões?

Essa dúvida já é antiga no cenário nacional, visto que desde os anos 50 temos um alto investimentos nas rodovias, em contraponto as ferrovias que tiveram um decréscimo após os anos 40 do século passado, voltando a dar uma leve respirada por entre 1996, 1999 até 2011. Ainda assim, não temos uma malha ferroviária que se conversa por entre o país, com trilhos diferentes entre si e que dificultam uma locomoção nacional.

Entretanto, a questão não deve ser tratada como rodovia x ferrovia, mas sim como rodovia + ferrovia,como bem disse Samir Keedi, autor de vários livros em comércio exterior, transporte e logística, em seu artigo “Rodovia x Ferrovia ou Rodovia + Ferrovia?”. Não é saudável para o país e principalmente para os profissionais do transporte, uma dependência extrema de apenas um meio logístico, como ocorre no Brasil em relação aos caminhões.

Caminhoneiros, devido a alta demanda, são expostos a inúmeras situações de risco, seja de assaltos, a estradas em péssimas condições (já tratado aqui em outro artigo)que colocam o veículo e principalmente o motorista em perigo, números assombrosos de perdas no mercado de grãos, além da saúde mental dos motoristas pelas longas jornadas e pouco tempo no prazo de entrega.

Ter uma distribuição melhor dos meios de transporte, permite dar mais segurança aos profissionais, além da diminuição dos preços nos produtos, uma vez que muito do valor está considerando os custos do transporte. Em uma logística mais distribuída, longas distâncias poderiam muito bem serem feitas por meios ferroviários, enquanto os caminhões tomassem a responsabilidade de quilometragens menores e mais saudáveis ao motorista e ao veículo. É assim que funciona em países da Europa e nos Estados Unidos, no trabalho de equilíbrio e conciliação entre os dois modais.

Tendo o equilíbrio, com mais trens não diminuiria o número de caminhoneiros?

Visto que o trem, ao considerar uma abrangência nacional, é ideal para longas distâncias; não sairia em conta utilizá-lo para quilometragens curtas como 400, 500 e 600 quilômetros. O que se reduziria são as distâncias percorridas, e não o número de cargas, pois se a entrega é realizada “próximo”, ela já seria realizada de qualquer maneira. Junto da viagem menor, haveria mais tempo para outras entregas e todo esse movimento estaria inserido numa evolução de mercado. Do outro lado, não valeria a pena ao serviço ferroviário gastar energia para entregar em viagens curtas. Ou seja, os modais se completam e precisam um do outro para que não haja uma super demanda na qual para supri-la precise exigir em demasia dos caminhoneiros.

A velocidade com que os produtos estão chegando no mercado nacional, por meio da importação e de novas formas de se vender, considerando ainda o aumento dos pedidos pela internet que alavancaram desde o início da pandemia, exige que a funcionalidade de entrega evolua da mesma maneira, a fim de permitir que a logística respire e caminhe junta da evolução mercadológica, sem que ela precise saturar um modal.

Essa realidade está próxima?

A resposta é sim e não. O que se tem são as discussões e uma defesa para que se invista nos demais modais, principalmente o ferroviário, para tornar mais equilibrado e saudável para o setor rodoviário. Contudo, não é algo que ocorrerá amanhã, tampouco em anos próximos, mas sim que ainda precisa passar por diversos processos e avaliações, visto ser um alto investimento para o país.

Entretanto, é muito importante que haja esse diálogo entre os profissionais do transporte, com preparação e disposição à novas ideias, para que o rápido progresso do mercado chegue de forma natural e já esperada, sendo recebida de forma orgânica, e não como uma surpresa de super demanda.

Por fim, engana-se quem trata o avanço das ferrovias como uma ameaça, sendo que os dois modais possuem seus pontos e vantagens bem distintos, havendo uma necessidade mútua, e quando há a falta de um, há problemas a mais para o outro.

Gostou desse artigo? Quer saber ainda mais sobre como seria o meio rodoviário e ferroviário trabalhando juntos? Deixe nos comentários. Não esqueça de compartilhar. Até mais!

Fontes:

https://www.comexblog.com.br/logistica/rodovia-x-ferrovia-ou-rodovia-ferrovia/

https://www.veraveritas.eu/2014/04/ferrovia-ou-rodovia.html

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2007/03/30/ferrovias-versus-rodovias

https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2020/04/28/quarentena-muda-habitos-de-consumo-e-aumenta-vendas-online-em-parte-do-comercio-de-campinas.ghtml

A condição das estradas e o preço dos fretes

A condição das estradas e o preço dos fretes

O quanto a condição das estradas brasileiras influencia no valor do frete? Você já se questionou isso?

Quando falamos de um setor que depende quase que exclusivamente da qualidade das estradas nacionais, chegamos a um ponto de grande carência. Hoje temos somente 12,4% da malha rodoviária pavimentada no país, algo que assombra não só o setor de logística, como a todos os seus dependentes.

O baixo número assusta ainda mais quando somos uma nação que aumentou em 63,6%a frota nacional, isso no período de 2009 a 2017, chegando a quase 100 milhões de veículos em circulação no Brasil. Ou seja, o desenvolvimento e cuidado para com as estradas, não acompanha a demanda do seu principal modal.

Destas 12,4% de rodovias pavimentadas,92,7%dessas são de pista simples e 61%apresentam problemas.

A precariedade dessas rotas afetam no tempo de entrega, no tempo de vida do veículo, no consumo de combustível, na segurança e saúde dos motoristas, e em regiões mais perigosas ainda corre-se o risco de assaltos a mercadoria. Logo, o valor do frete precisa ser trabalhado para que ao todo, supra certas necessidades.

Todos os valores citados são alguns dos fatores considerados para se elaborar o preço do frete, esses encarecendo-se para suprir os recursos investimentos em revisões e manutenções dos veículos.

Perdas pelo caminho

Os problemas encontrados nas estradas são diversos, e por entre uns buracos e outros, muita carga é perdida. Um dos principais mercados que perdem com isso, é o mercado de grãos. A cada ano, são toneladas de milho e soja que se perdem por entre as estradas brasileiras, forçando com que as empresas pensem nas mais diversas tecnologias para que não haja a perda.

Em 2015, por exemplo, segundo pesquisa do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), 2,38 milhões de toneladas de soja e milho foram desperdiçadas, algo que corresponde a 13,3% da safra. Número que em anos anteriores já chegou a 30%.

Para termos ainda mais noção, o que temos em perdas nas estradas representa cerca de 4,57% da produção de milho e soja da Argentina. Claro, considerar perdas é algo muito comum na logística, e já está incluso nas contabilidades e organizações estratégicas, entretanto o nosso valor ultrapassa o que seria “normal” para essa economia.

Competitividade prejudicada

Como visto, não só nesse artigo como também nos anteriores, ser um profissional do transporte não é nada fácil. São diversas as dificuldades encontradas pelo caminho em um país de dimensão continental. Contudo, engana-se quem pensa que temos “muitas” empresas de logística, pois pelo contrário, temos até menos do que a demanda exigiria.

Os empecilhos apresentados são alguns dos fatores que intimidam outras empresas a investirem no Brasil, pois os gastos e investimento em manutenção da frota são altos. O custo da logística no Brasil representa 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB), contando transporte, armazenagem estoque e serviços administrativos, segundo o Ilos – Instituto de Logística e Supply Chain de 2016.Nos Estados Unidos, por exemplo, o custo é de 7,8% do PIB, essa diferença nos coloca em 55˚ lugar entre 160 países avaliados no relatório de logística do Banco Mundial.

A precariedade das estradas em nossos bolsos

Podemos assim dizer que a precariedade das estradas brasileiras afetam nossos bolsos não só quando somos motoristas, mas em um contexto geral, pois quem nunca pagou um frete? Mesmo quando compramos um produto em loja física, o valor do frete está incluso de alguma forma com que a loja não tenha prejuízo, ou seja, afeta o mercado e a economia de forma muito mais ampla do que imaginamos.

A falta de um olhar mais cuidadoso e atento as estradas, nosso principal modal, chega a ser uma incoerência, quando queremos que haja uma melhoria, evolução e melhor desempenho econômico e logístico. Como dito, as rodovias não estão conseguindo evoluir na mesma velocidade que a demanda rodoviária.

A cobrança para um maior cuidado e investimento nas estradas deve ser constante, uma luta que já vem de anos, mas ainda um desafio.

Mas e você? Tem algum relato e ou informação sobre esse tema?

Deixe nos comentários. É muito importante essa interação!

Fontes:

https://g1.globo.com/globonews/noticia/2018/08/07/brasil-perde-r-267-bi-por-ano-com-congestionamentos.ghtml

http://www.cordenonsi.com.br/pt-BR/detalhes-noticia/como-as-condicoes-das-estradas-influenciam-o-valor-do-frete

https://www.ecycle.com.br/component/content/article/13-consuma-consciencia/6754-transito-sp-impacto-no-bem-estar.html

https://www.bbc.com/portuguese/vert-aut-36574183

https://www.nsctotal.com.br/noticias/os-nos-do-transito-e-a-rotina-de-engarrafamentos-na-grande-florianopolis

https://exame.com/negocios/dino_old/custo-da-logistica-no-brasil-representa-127-do-pib-e-reduz-competitividade-da-economia/

https://www.sna.agr.br/estudo-mensura-custos-do-desperdicio-de-graos-no-pais/

https://www.atribuna.com.br/2.713/pesquisa-aponta-como-reduzir-perdas-na-operação-de-soja-1.43617

Veículos pesados e o Meio Ambiente

Veículos pesados e o Meio Ambiente

A questão ambiental junto dos veículos pesados já vem sendo trabalhada há muito tempo. Desde 2012, por exemplo, veículos pesados como caminhões e ônibus passaram a ser produzidos com tecnologia SRC (Solução Catalítica Seletiva), a fim de diminuir os impactos ambientais. Entretanto, essa não foi a única ação para um melhor equilíbrio entre o uso de combustível e seus efeitos.

Normas e cuidados criteriosos foram estabelecidos, tanto para as empresas e montadoras, quanto para aqueles que dirigem ou possuem algum tipo de veículo pesado. É importante ressaltar que, desde 2012, as montadoras são obrigadas a criar seus veículos já com a tecnologia SRC. Contudo, antes de falarmos sobre soluções e demais produtos que auxiliam na queima de combustível, vamos falar do próprio.

Qual Diesel utilizamos? E quem o utiliza?

Engana-se quem pensa que o famoso Diesel é utilizado apenas por caminhões, ônibus e Pick-ups. O combustível também é encontrado em máquinas agrícolas, veículos marítimos, ferroviários e também na geração de energia elétrica.

Sabemos que o Diesel polui mais do que a gasolina e álcool, mas existe algo que ajuda a diminuir esse impacto? Sim!

Outra norma de grande importância foi a proibição do uso do Diesel S500 em veículos criados após esse ano. Também criada em 2012, a norma faz com que o uso do Diesel S10 seja necessário.

Mas qual a diferença entre um e outro?

O Diesel S500  possui maior grau de enxofre do que o Diesel S10. Enquanto um carrega 500 partículas de enxofre por milhão, o segundo possui 10 partículas por milhão. A diferença em questão de poluentes é gigantesca, e foi a forma encontrada nesse mercado para uma diminuição considerável.

Mas além do combustível certo, há outro produto que auxilia a reduzir a emissão de poluentes, o ARLA 32.

ARLA 32

O Agente Redutor Líquido de óxidos de nitrogênio (NOx) Automotivo é uma substância obrigatória, desde 2012, para as frotas de caminhões e ônibus. 

O número 32 refere-se ao nível de concentração da solução de ureia (32,5%) em água desmineralizada. A solução foi criada para ser usada nos sistemas SRC, como uma alternativa na redução da emissão de poluentes. Seu funcionamento é na conversão de partículas de óxido de nitrogênio (Nos) em nitrogênio e água. Essa “simples” ação reduz em até 98% as emissões de óxido de nitrogênio, esse sendo nocivo tanto ao meio ambiente quanto para nossa respiração.

Equilíbrio com Meio Ambiente

O meio rodoviário é a principal rota de transporte no Brasil. Nos desenvolvemos há anos por entre as rodovias, logo, é necessário todo um processo de transição e adaptação para um funcionamento mais sustentável por parte de todo mercado.

As agências como ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), montadoras, mecânicas e profissionais do transporte estão evoluindo constantemente para que suas ações sejam cada vez mais danosas nos parâmetros ambientais.

Mas além desses produtos há também outras ações que auxiliam demais o meio ambiente.

Manutenções preventivas: Já falamos em outros artigos sobre a importância das manutenções preventivas. Além da prevenção de acidentes, a conferência do veículo garante que tudo esteja funcionando corretamente, para que não esteja queimando combustível a mais do que deveria, saber se as soluções utilizadas estão sendo as corretas, e demais análises que permitem garantir uma boa funcionalidade para o caminhão ou ônibus.

Peças recondicionadas:Comprar as chamadas de peças remanufaturadas quando restauradas em fábrica, e recondicionadas quando o processo ocorre em postos de serviço autorizado, é uma forma de colaborar com meio ambiente. Claro, sempre comprando peças com garantia e confiança no local autorizado.

A compra de peças recondicionadas passam por um processo de restauro e testagem criteriosos, e garante que o comprador tenha uma peça “novamente nova”. Isso auxilia em um consumo mais consciente e evita que as montadoras fabriquem mais peças novas do que precisariam, pois mesmo com todas as normas e cuidados, a perda e efeitos no meio ambiente nos processos fabris são grandes.

Renovação de veículo:A troca de caminhões e ônibus não é igual a carros, e sabemos disso. Contudo, é importante a troca consciente, para que o veículo não fique ultrapassado e com dificuldades de manutenção e adequação. Ainda encontramos caminhões e ônibus fabricados há 10, 15, 20 anos, tempos em que a indústria não estava tão evoluída. Com isso, é importante que haja esse pensamento e previsão, pois auxilia não só no ambiental, mas também no profissional.

O futuro é elétrico

Os veículos elétricos estão crescendo em diversos lugares do mundo, já temos também alguns modelos no Brasil, das quais já citamos em artigos anteriores. Contudo, a realidade comum na Europa ainda irá demorar para estar tão presente no Brasil. As vantagens no quesito ambiental dos carros, caminhões e ônibus elétricos são inúmeros, mas como dito, teremos que passar pelo processo de adaptação.

Veículos elétricos são até três vezes mais caros que os tradicionais, mas com custo operacional 65%menor. Os especialistas simulam um período de 7 anos para que o valor se pague, ainda assim, a realidade brasileira precisa se adaptar em várias questões.

Por sermos um país rodoviário, temos um número grande de caminhões e ônibus diariamente viajando pelos estados, logo, o processo de transição para um futuro elétrico ainda pode demorar, mas chegará.

A tendência e necessidade é mundial, logo, em alguns anos será normal as frotas elétricas serem mais acessíveis e até mesmo padrão (como o SRC hoje).

2012 foi um ano muito importante para o equilíbrio entre os transportes pesados e o meio ambiente. Sabemos que o impacto ainda há, mas a partir disso, tornou-se obrigatório diversos pontos importantes para um desenvolvimento mais sustentável nos meios de transporte.

É natural que as dúvidas e questionamento quanto Transportes pesados e meio ambiente, e por isso é importante saber das diversas ações que vem sendo trabalhadas e desenvolvidas para que cada vez haja menos impacto. Não só ações técnicas, de produtos a utilizar, mas também ações conscientes em nosso dia a dia e para com nossos veículos.

Somos parte da natureza e trabalhamos juntos dela, por isso estarmos em dia e fazendo o máximo possível para um mundo mais sustentável é muito valoroso.

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Fonte:

https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/caminhao-eletrico-cada-vez-mais-reais/
http://avepbrasil.com.br/blog/como-reduzir-impactos-ambientais-do-caminhao/
http://www.arla32.org.br/faq_pergunta/#:~:text=O%20ARLA%2032%20é%20uma%20inovação%20tecnológica%20adotada%20nos%20motores,vigor%20em%20outubro%20de%202009

Maio Amarelo – Atenção pela Vida

Maio Amarelo – Atenção pela Vida

Segundo a Confederação Nacional do Transporte, o Brasil
registra 14 mortes por dia nas rodovias federais. A cada
ano, são mais de 50 mil acidentes com vítimas, muitos deles
com o envolvimento de caminhões. Em um país onde a
principal via de transporte é o rodoviário, o cuidado deve
ser constante.
Com essa proposta, o Movimento Maio Amarelo surgiu para
chamar a atenção da sociedade ao alto índice de mortes e
feridos no trânsito. São diversas empresas e organizações
que apoiam o movimento para seguir na conscientização por
um trânsito mais seguro. Entretanto, não precisa fazer
parte de um movimento para que se trabalhe por mais
segurança.
Datas como maio amarelo, novembro azul ou outubro rosa são
ótimas, pois conseguem garantir ações de conscientização
sobre temas importantes. Dessa forma, a garantia e cuidados
tanto com nossos veículos quanto com nosso comportamento no
trânsito são reforçados e repensados. Acidentes nas
estradas ocorrem por inúmeros motivos, e neles 60% dos
acidentes têm o envolvimento de carros de passeio, em mais
de 40% há motocicletas; e em torno de 20%, há caminhões.
Causas de acidentes envolvendo caminhões
Mas referente aos veículos pesados, quais seriam esses
motivos que podem ocasionar acidentes?
No mundo são cerca de 1,2 milhão de pessoas que morrem
anualmente no trânsito, de acordo com a Organização Mundial
da Saúde (OMS).
Alguns desses motivos são:
● Grandes distâncias percorridas em uma única
viagem;
● Caminhões com excesso de carga;
● Imprudência dos motoristas;
● Rotas mal planejadas;
● Falta de manutenção preventiva
Já não é de hoje que as discussões sobre as grandes
distâncias percorridas diariamente pelos caminhoneiros
aparecem nas mídias. O tema vai e volta com mais
frequência, pois além de ser um assunto sobre a realidade
do trânsito em aspecto nacional, também é algo ligado ao
direito de um bem estar da saúde do profissional. As longas
distâncias expõem os motoristas há muitas rotas, situações
e o principal, os cansam. A extensão do país faz com que
longos trajetos sejam perigosos aos profissionais, e unidas
aos prazos, podem piorar. Nessa necessidade de entregas
mais rápidas, se feitas por via rodoviária, algumas vezes o
motorista abre mão do sono ou da fome, prejudicando sua
saúde, e pondo em risco não só sua vida, como a do próximo.
O mesmo para as rotas mal planejadas, também algumas vezes
vinculadas aos prazos ou necessidades de achar um caminho
alternativo. Visto a variedade das estradas nacionais, e
seu nítido contraste que vai do melhor asfalto à buracos
perigosos, se os motoristas não forem prudentes e
categóricos em suas rotas, podem ir por caminhos bem
prejudiciais.
Além disso, a manutenção preventiva é um dos fatores de
extrema importância que se não feito, pode causar grandes
problemas. Cerca de 30% das mortes no trânsito seriam
evitadas se os caminhões tivessem passado por uma
manutenção prévia, como a pesquisa realizada pelo Instituto
Scaringella Trânsito. A manutenção deve ser vista como
investimento e não como despesa, visto tamanha importância
que tem para saúde do profissional e do veículo. Detalhes
como fumaça saindo do escapamento e troca de olho são mais
frequentes nas observações, já que são mais simples, mas
que mesmo assim passam batido em alguns momentos.
Ou seja, mesmo sendo um país com vasto investimento no
transito, ainda temos muito que nos conscientizar quanto
aos cuidados. O que reforça a importância de ações como o
Maio amarelo, que traz visibilidade a questões tão
importantes.
Ainda sobre, falamos disso em nosso post Manutenção
Preventina.
A tecnoválvulas é um exemplo de empresa que frisa e
trabalha em pró a segurança no trânsito. Ver se sua cidade
ou mesmo sua empresa possui alguma ação no mês de Maio, é
também uma forma de valorizar. Com dito, não é preciso ser
do movimento Maio Amarelo; mas entender sua importância e
trabalhar por um trânsito mais seguro.



Deixe nos comentários se você já realizou, faz parte ou
pretende montar alguma ação do Maio Amarelo.
Fontes:
Acidentes Rodoviários com Caminhões
https://portaldotransito.com.br/noticias/transporte-de-carg
a/as-5-maiores-causas-de-acidentes-envolvendo-caminhoes-nobrasil/
https://blogwlmscania.itaipumg.com.br/manutencao-de-caminho
es-entenda-quando-seu-veiculo-precisa-de-cuidado/

Mulheres das estradas. A paixão e os desafios das caminhoneiras brasileiras.

Mulheres das estradas. A paixão e os desafios das caminhoneiras brasileiras.

2 de abril de 2020/em ArtigosNotícias 

São 1.400 quilômetros, toneladas de óleo vegetal precisam ser carregados de Luziânia (GO) a Conceição da Feira (BA). Neste caso, para uma caminhoneira, não é apenas a distância o desafio, nem as condições do caminhão, mas o trabalho em um ramo ainda dominado por homens, os perigos das pistas e das paradas pelas cidades. 

O exemplo citado é apenas uma das milhares de cargas que percorrem o Brasil diariamente. Mais precisamente, de uma entrevista da caminhoneira Sandra Sasinski, 40, à revista Metrópolis em 2018. 

O cenário de mulheres apaixonadas pela estrada e que levam a vida como caminhoneiras vem ganhando espaço, e mais do que isso, valorização. Em um mercado que até poucos anos era dominados por homem, hoje as mulheres representam 6,2% desses profissionais. Pouco, bem pouco, mas uma porcentagem que representa muita luta para conquistarem seu lugar. 

“Quando fui alterar a carteira, na delegacia todo mundo parou para vir me ver. Falaram que eu era a primeira mulher a tirar a carteira para caminhão em Chapecó”

Diz a caminhoneira catarinense Duda Nervis no documentário Coração Viajante (2016) de Daniel Paulus e Vanessa Presotto. 

A surpresa segue como uma das principais reações quando se vê caminhoneiras chegando nas paradas, como postos ou restaurantes. Algumas recebendo até pedidos para fotos e frases de admiração. 

Contudo, a profissão exige muito mais do que os cuidados com a máquina, perigos das estradas, assédios e abordagens. A atenção deve ser intensa com a saúde, pois em entrevista com diversas caminhoneiras para sua tese de Doutorado, a pesquisadora Luna Gonçalves traz alguns dados sobra as principais queixas.

Humano e máquina – A conexão com o veículo

O uso da força física virou rotina. Nas viagens, ter que tirar e colocar lonas nas carrocerias e manobrar máquinas enormes faz parte das atividades. Entretanto, muitas delas já tratam o caminhão como parte de si, sentindo-se em conexão com a máquina e percebendo qualquer defeito, barulho ou movimento diferente que o veículo possa apresentar. 

É como se o caminhão se transformasse no avatar dessas caminhoneiras, que dirigem e movimentam as tantas toneladas como quem controla seu próprio corpo. Da mesma forma é a visão, que pelas rodovias do país conseguem identificar pequenos objetos no chão, e com tranquilidade desviar. 

O sonho de ser caminhoneira

Aline Moraes, caminhoneira há 20 anos, divide a boleia com seu marido, mas é ela quem fica mais tempo no volante. Atualmente esbanja alegria por estar dirigindo o tão sonhado Atego bitruck, e reforça que mesmo com todos os desafios, o sentimento de liberdade é algo inexplicável.

Foi esse sentimento de liberdade que transformou a curiosidade e vontade em amor pelas estradas, encanto que tem desde a infância. Quando questionada sobre o cenário desse mercado para as mulheres, Aline responde:

“As mulheres estão aos poucos conquistando o espaço delas, não é nada fácil, mas somos lutadoras. Somos mães, esposas, e estamos aí para mostrar que somos capazes. E a cada dia crescem o número de mulheres nas estradas, e a tendência é crescer mais. “

Porém, além do sentimento de amor pelo que faz, a caminhoneira reforça os desafios da profissão:

“O principal desafio é o preconceito por parte da maioria. Acham que essa profissão é para homens. Mas somos capazes, e estamos mostrando isso… É só nos dar uma chance.” 

Valorização de quem observa e atende

A valorização dessas profissionais não vem apenas de quem trabalha diretamente nas estradas, mas também de quem trabalha nos setores de auxílio. Por entre as áreas relacionadas aos veículos pesados, as frases de admiração pela coragem e carinho das caminhoneiras são encontradas. 

Essa admiração, porém, é ainda maior quando parte de outras mulheres. Que se identificam nas lutas e nos desafios, e tornam a valorização mais rica e bela. 

Quanto a isso, falamos com a Diretora administrativa aqui da Tecnoválvulas, Ana Paula Serafim. Ana já atendeu clientes caminhoneiras e conta o quanto se admirou com o que viu. 

“É nítido que elas amam o que fazem. Admiro muito a coragem delas, pois a maioria deixa a família em casa para cair nas estradas. Tudo isso para transportar o que nós necessitamos para o conforto da nossa família.”

A diretora administrativa, mesmo que não trabalhando nas estradas, também vive no mundo masculino dos caminhões, o que torna a empatia ainda maior. 

“Sinto um orgulho pela força e determinação delas, pois eu também vivo no mundo masculino dos caminhões, mesmo que de forma mais distante, mas posso imaginar as dificuldades encontradas por essas caminhoneiras…”

O número seguirá crescendo

O número ainda é pouco, quando comparado aos profissionais homens, mas está crescendo de forma ativa. Na última greve dos caminhoneiros, em 2018, pouco vimos de rostos femininos nas fotos; mas por trás das diversas manifestações, estavam elas organizando, montando grupos e administrando eventos pelo que lutavam. 

Somos, em Santa Catarina, o 4˚ estado com mais caminhoneiras do Brasil, com 5.479 registradas. Muito abaixo do Estado de São Paulo, por exemplo, com 143.652 caminhoneiras. 

Mapa

Aos poucos o número aumenta, mais mulheres se motivam por exemplos de coragem, e principalmente valorização. Ação é essa que é mais do que necessário para motivar novas profissionais. Além disso, possibilitar mais atenção de estabelecimentos. Pouco se via banheiros femininos em postos de gasolina, algo que já encontramos com mais facilidade hoje em dia. As lutas são muitas a serem conquistadas ainda, mas a admiração por elas deve ser constante. 

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Fonte:

Revista Metrópolis: Mulheres caminhoneiras superam preconceitos pelas estradas do Brasil

Documentário Coração Viajante.

Agradecimentos especial à profissional Aline Moraes por nos conceder a entrevista.